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A «praxe» é um rito, que se pode considerar na nossa sociedade, como tendo uma existência bastante remota. No século XVIII, em Coimbra, actos de atormentação, perseguição ou de sujeição de caloiros pelos veteranos, eram frequentes. Designados por «investidas», tinham desde logo, a função de acolher e integrar os novos alunos que rumavam à universidade, estes actos, contudo, tornaram- se a pouco e pouco demasiado violentos, pelo que por ordem de D. João V, chegam a ser proibidos em 1727, o que acabou, no entanto, por não surtir grande efeito.

As «investidas», acabariam por durar mais dois séculos e meio, estas, podiam em termos gerais incluir um pouco de tudo: tourada, picaria, troças, insultos, actos mais pacíficos até aos mais violentos, em que a violência física, era sempre associada.

O «caloiro» era a designação dada, ao estudante dos estudo preparatórios, e «novato» o jovem que frequentava o II ano da faculdade.

Com o século XIX, e as novas realidades sociais ligadas a ele, também se modificaram as mesmas «praxes». É assim que, a violência física se reduz, à excepção do «canelão», que consistia em actos de violência física, e que se destinava ao pagamento, material e simbólico, dos direitos à entrada na universidade. O termo «investida», foi caindo em desuso, pelo que em 1863, aparece pela primeira vez a palavra praxe. Este termo, é desde logo, acompanhado pelo adjectivo “selvático”, demonstrativo do que se entendia por tais práticas. Com a alteração do termo, e também com as modificações sociais, a própria conotação do termo também vai sofrendo alterações, com efeito, a palavra passa a incluir todo um conjunto de costumes estudantis, e não já só, a relação do veterano com o caloiro ou com o novato.

A palavra praxe, aparece assim com o significado de algo que se realiza com uma certa frequência, nas condições de um cerimonial particular que é um ritual. Embora assim seja entendido, o certo é que o fulcro do relacionamento é sempre o caloiro e é em relação a este, que todo o programa se tende a estabelecer. É assim que, o percurso escolar através de etapas e certos costumes sazonais ( como sejam as latadas e as queimas das fitas ), são tratados pela Comissão de Praxe. Por outro lado a praxe, hoje em dia, tende a assentar numa perspectiva tradicionalista, de modo que ela se tende a ligar com a instituição em que se insere através desta perspectiva.

Assim sendo, as praxes podem definir- se como sendo práticas institucionais especiais, cujas funções básicas de conservação de uma originalidade fundada na tradição, tendem, no desenrolar da sua história, a cristalizá-las em formas quase rituais. Resulta daqui, que o carácter institucional tende a levar, a que as praxes sejam diferenciados de faculdade para faculdade, havendo até o cuidado de preparar, separar e manter exclusivas, tais práticas. O que se verifica nas universidades de Coimbra, Porto ou Lisboa, e mais concretamente na Academia da Força Aérea, é bem exemplo disso. Cada uma das instituições, procura argumentar que a sua praxe é a melhor e que a melhor serve os seus princípios.

Resultado disto, é o sentido de que as praxes, assumem uma função integradora, de modo a manter uma dada identidade da instituição, e procurando então a destruição da homogeneidade intensa da mesma. Assume assim, esta função integradora, uma forma de «socialização primitiva», no sentido em que pretende transmitir aos novos alunos, os valores da instituição, ao mesmo tempo que suportam o carácter doloroso do ritual iniciático, em virtude de este estar associado à promessa de futuras recompensas que a progressão na hierarquia estudantil virá trazer.

Efectivamente, o caloiro suporta hoje tudo, com o intuito de amanhã fazer a sua vingança.
 
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